terça-feira, 19 de maio de 2009

Sebastião Tapajós



Sebastião Tapajós, nascido em 16 de abril de 1944, natural de Santarém (PA), é um dos instrumentistas brasileiros mais conhecidos no exterior.  Começou a tocar violão aos 9 anos, com o pai. Mais tarde mudou-se para Belém (PA), onde se aprofundou no estudo do instrumento. Em 1964 partiu para Portugal, onde foi aluno do Conservatório Nacional de Música de Lisboa. Estudou também na Espanha no Instituto de Cultura Hispânica de Madrid. Atuou vários anos como concertista na Europa.

De volta ao Brasil, radicou-se no Rio de Janeiro e passou a pesquisar ritmos e sons brasileiros, populares e folclóricos. Não abandonou, entretanto, a carreira de concertista, tocando com orquestras sinfônicas. Bastante popular no exterior, Sebastião Tapajós é hoje um músico consagrado na Europa, onde é considerado um dos violonistas mais criativos e originais, seu estilo de tocar é vigoroso e incisivo, e o som que ele tira do violão é cheio e encorpado. Gosta de utilizar variações de timbre e efeitos sofisticados. Se apresentou um sem-número de vezes durante as últimas décadas. Já lançou mais de cinqüenta discos no Brasil e exterior e acompanhou vários artistas, como Hermeto Pascoal, Gery Mulligan, Oscar Peterson, Zimbo Trio, Waldir Azevedo, Paulo Moura, Sivuca, Gerry Mulligan, Astor Piazzolla, Paquito D’Rivera, Maurício Einhorn, Joel do Bandolim, Nilson Chaves e muitos outros.

Seu disco "Guitarra Criolla", de 1982, ganhou diversos prêmios na Europa. Em 1997 registrou em disco sua parceria com Gilson Peranzzetta, no CD "Afinidades". Em 1998 compôs a trilha sonora do longa-metragem paraense Lendas Amazônicas. Mais informações sobre discos lançados pelo autor: Clique Music, Loronix, Wikipedia, Allmusic e BrasilMusik.

FONTE: Clique Music e Wikipedia

A seguir alguns vídeos exibindo performances de Sebastião Tapajós.

Aquerela do Brasil:



Sebastião Tapajós e Gilson Peranzeta - Ponte



Sebastião Tapajós no programa Senhor Brasil da TV Cultura.

Um comentário:

Nilda Malcher disse...

Está faltando aquela música "A geração da gente, não teve muita chance.."Aqui é quase um hino quando a turma paraense se junta"

abraços